Pina Bausch é um dos grandes nomes da cena coreográfica contemporânea, herdeira do legado de grandes coreógrafos "alemães" do século XX, como Rudolf von Laban e Mary Wiggman. Empreendedora de um pensamento estético vigoroso, contundente e referencial, Bausch é uma daquelas "operárias" da Grande Dança que a cada novo trabalho, parece sempre ter algo verdadeiramente novo para ensinar.
Renascence Ballet traz algumas imagens de criações de Bausch e recomenda aos seus visitantes, à guisa de introdução, os textos "Pina Bausch: tudo é dança", de Marcus Bösch (in www.dw-word.de), "A dança-teatro de Pina Bausch: redançando a história corporal", de Ciane Fernandes (in www.unirio.br) e "Pina Bausch, a insubmissa", de Mônica Raisa Schpun (in http://p.php.uol.com.br/tropico).
Um comentário:
A Alemanha de Pina Bausch tem sido, há um certo tempo, para os brasileiros "o lugar para se estar quando se dança". A carioca Marcia Haydée foi diretora do célebre Ballet de Stuttgart por mais de uma década e até hoje, se encontra radicada na terra de Einstein e Lutero,trabalhando e recebendo uma admiração que, talvez em nosso Brasil, não teria. Um outro grande nome da Dança brasileira vivendo na Alemanha é o paulista Ismael Ivo, que tal como Marcia, milita nos palcos e estúdios europeus há muitos anos, mostrando todo o seu talento e visão de mundo. A propósito, Marcia e Ismael, juntos, apresentaram há uns quatro anos - se não nos enganamos - com sucesso de público e destaque na Crítica o espetáculo "Tristan und Isolde", inspirado na ópera de Wagner.
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